domingo, 26 de fevereiro de 2012
Do Amor à ejaculação
terça-feira, 14 de abril de 2009
O mar e o alcatrão (e jesus e as fadinhas)
Oh mar bravo, ai oh mar que com o teu silêncio que não se sente nem ouve mas que possuis nos levaste os nossos melhores homens e deixaste viúvas as melhores mulheres, ai jesus acode-nos! Ai a dor que sinto no coração, olho pela janela e vejo laivos de sangue escarlate a escorrer no alcatrão negro e tombo no pavimento enquanto um sentimento de angústia me rebenta as entranhas, tudo com um silêncio que não se sente nem ouve mas que está lá. -----------------------------» Isto era o que eu escreveria se fosse parvo.Tem alguma lógica aquilo que acima está escrito? Não! Mas vá-se lá saber porquê, há pseudo-intelectuais que adoram estas coisas… Acho que deve ser algo do género “Bem, eu não percebo isto porque é totalmente impossível de perceber portanto vou dizer a toda a gente que adoro isto porque entendo perfeitamente o que o escritor quer dizer e como as outras pessoas também não vão perceber, vão pensar que sou muito inteligente!”. Por mim os escritores que podem escrever sobre coisas absurdas, não é disso que se trata. Detesto é que escrevam sobre coisas comuns com frases que ninguém entende, é uma estupidez pegada. É um estilo rococó demasiado ridículo.
Post Scriptum: Eu nem sequer mencionei o Lobo Antunes mas acho que já perceberam a ideia…
Post Scriptum 2: E as fadinhas do título?? Epah Não as consegui pôr em lado nenhum, desculpem.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Felicidade?
terça-feira, 29 de maio de 2007
Beyond Death
O que é a morte? É esse um dos grandes mistérios da humanidade e não raras vezes tentamos encontrar explicações (algumas mais ridículas que outras). Será a morte simplesmente a falência de órgãos vitais seja porque motivo for? Será a morte o último fechar de olhos? Será a morte a senhora vestida de preto com aquele engraçado instrumento a que todos chamamos de foice e que no fundo é uma alfanje? E depois da morte? E depois? O que há? Nada, ou será apenas a morte o início de uma melhor existência?
Bom, temos no nosso mundo milhares de milhões de escritos de gente iluminada que, uns com mais credibilidade que outros, claro, tentam responder a tais perguntas, contudo não consigo deixar de pensar que até agora nunca ninguém que tenha morrido e ressuscitado escreveu um livro sobre isso (alguns dizem que Jesus morreu e ressuscitou, outros dizem que não, mas ponto assente é que não escreveu livro algum sobre o assunto). Ora, se nunca se escreveu da morte por experiência própria como nos podemos basear em pessoas que dizem ou isto ou dizem aquilo? Como não me atribuo poderes de médium nem de adivinho não vou conjecturar sobre o que há depois da morte para o falecido, vou, isso sim, limitar-me aos factos que posso garantir que são verdadeiros, ou seja, o que acontece depois da morte aos que amam (amavam?) o falecido.
Se ao vernáculo necessitarmos mesmo de recorrer o que se pode dizer com certeza é que a morte é uma Puta (com P grande) que nos roubou e há-de continuar a roubar aqueles que amamos. A morte de familiares, de amigos, de amantes, todas elas nos atingem de diferentes maneiras mas todas têm algo em comum, a perda, a certeza (pelo menos a minha) que nunca mais na minha vida vou poder estar com aquele familiar, nunca mais na vida vou poder rir-me das piadas daquele amigo, nunca mais na minha vida vou poder beijar os lábios daquela amada. Claro que podemos sempre argumentar que quem perdeu mais foi o falecido (perdeu a vida), mas e nós que cá ficamos? E nós que ficamos privados das pessoas com quem queremos estar?? Não é revoltante? Não dói saber que nada podemos fazer? Não dói saber que não podemos recorrer a nenhum poder judicial para por cobro a uma tremenda injustiça? Porque raio não morre o Kim Jong Il ou o Ahmadinejad ou a Condoleezza e tem de morrer quem não merece?
Tantas perguntas que pergunto, e para quê? (mais uma) Ninguém vai responder aos meus porquês…